Capitulo 1 – O Determinismo Biológico
As diferenças genéticas não são determinantes das diferenças culturais. O aprendizado de alguém é um processo de adaptação a cultura que lhe é inserida. Duas crianças, por exemplo, um menino e uma menina, agem diferente um do outro não em função dos hormônios, mas em decorrência de uma educação diferenciada.
Capitulo 2 – O Determinismo Geográfico
Um ambiente natural pode influenciar no modo de vida de um povo, porém a diversidade cultural não é condicionada pelas características do ambiente em que vivem. As diferentes culturas existentes não podem ser explicadas por caráter biológico ou geográfico, mas pelo conhecimento cultural que é passado ao indivíduo. Neste livro ele apresenta um exemplo muito bom sobre - O Determinismo Geográfico – entre os ESQUIMÓS e os LAPÕES. Os dois vivem no pólo norte, num rigoroso e longo inverno. Os Esquimós – fazem suas casas em iglus (blocos de neve), forram por dentro com pele de animais, como o fogo consegue fazer com que a casa fique quente, quando querem outra casa simplesmente vão embora, levando apenas os pertences pessoais. Os Lapões – vivem em tendas de pele de rena, quando querem se mudar passa por um árduo trabalho tendo que levar todo o acampamento. Ou seja, pessoas vivendo em um mesmo ambiente físico podem ter diversidades culturais muito diferentes.
Capitulo 3 – Antecedentes históricos do conceito de cultura. O homem é o único ser que possui cultura. Tylor em (1832 - 1917) disse isso depois de chegar à conclusão que no seu sentido etnográfico (origem e filiação de raças e culturas), cultura é tudo que você aprende suas crenças, artes, leis, costumes, moral, que você vai aprendendo sendo membro de uma sociedade. Em 1947 Kroeber completa este processo iniciado por Tylor representando o afastamento dos dois domínios, o cultural e o natural. O homem se diferencia dos outros animais por ter grande capacidade e comunicação oral, consegue fabricar todo o seu aparato biológico. Ou seja, o homem no decorrer da evolução conseguiu uma diferença de gênero.
Capitulo 4 – O Desenvolvimento do Conceito de Cultura.
A primeira definição de cultura foi feita por Taylor. Ele busca apoio nas ciências naturais, porque achavam que a cultura era um fenômeno natural, as nossas ações, nossos pensamentos, linguagem etc. Nesse desenvolvimento do conceito de cultura Taylor chegou a afirmar a igualdade da natureza humana, ela pode ser estudada na comparação das raças do mesmo grau de civilização. Ele se preocupa com a igualdade que existe no homem. Nesse caminhar surge dentre outros antropólogos Frans Boas nascido na Alemanha que propõe a comparação de resultados obtidos através dos estudos históricos das culturas e do entendimento dos efeitos das condições psicológicas e dos meios ambientes. Boas, desenvolveu o particularismo histórico ou a chamada – Escola Cultural Americana, onde cada cultura segue seu próprio caminho em função dos diferentes eventos históricos que enfrentou. Concluímos que tudo que o homem faz, ele aprendeu com seus semelhantes. Se comparado com um animal irracional um não beneficia o outro, pois cada observação feita nasce e acaba com ele mesmo, este beneficio não é repassado aos seus semelhantes. Já nos temos um processo de acumulação, a linguagem humana é um produto da cultura.
Capitulo 5 – Ideia Sobre a Origem Da Cultura
Como o homem adquiriu este processo que diferencia de todos os animais? Os estudiosos defendem que foi na evolução da espécie primata. No desenvolvimento cerebral, ou seja, o faro em determinado momento deixa de ser tão importante, pois temos mãos que podem apalpar examinar... Podemos atribuir um significado próprio a este objeto. A cultura desenvolve um conjunto com o equipamento biológico.
Capitulo 6 – Teorias Modernas Sobre Cultura
Este capitulo tenta nos passar alguns dos vários conceitos de cultura. Para Reger Keesing, considera a cultura como um sistema adaptativo, alguns estudiosos como Vayda, Harris entre outros concordam que: Cultura são sistemas de padrões de comportamento, como política, crenças, religião etc. Cultura é um processo de adaptação. Os componentes ideológicos dos sistemas culturais podem ter conseqüências adaptativas no controle da população. Keesing também defendia que as teorias idealistas de cultura se dividem em 3: A cultura como sistema cognitivo – é tudo que alguém tem de conhecer ou acreditar para operar de maneira aceitável dentro de sua sociedade. Ex: Quando eu era solteira na minha casa, chegar no horário correto, determinado, combinado, caso contrario serei inaceitável A cultura como sistema simbólico – de um lado Geertz diz que a cultura deve ser considerada como um conjunto de mecanismos de controle de planos, receitas (como um software). Já David Sheneider diz que o sistema simbólico é realmente um sistema de significados, são unidades de regras sobre comportamentos. Ex: Sou a favor de David, como já sei que lá em casa a regra é chegar cedo eu obedeço para não perder este beneficio no futuro. A cultura como sistemas estruturais – é uma criação acumulativa da mente humana. Ex: Minha maneira de comportamento hoje, é tudo que venho acumulando ao longo dos meus relacionamentos na sociedade que vivo.